domingo, 6 de janeiro de 2013
O gênero que hoje inspira jovens dentro e fora de rodas de samba tem origem nos idos de 1860.
A qualidade artística de seus primeiros intérpretes e compositores foi o que permitiu que o choro se transformasse numa das principais formas de expressão da então recente camada média urbana do Rio: de um lado, Joaquim Callado levava o gênero aos salões de concerto e festas familiares; de outro, Ernesto Nazareth embalava a noite em casas de piano e salas de cinema. Isso sem falar das apresentações de Chiquinha Gonzaga nos teatros e de Anacleto de Medeirosnos palcos.
Elemento vital para os chorões, fosse na casa de Tia Ciata ou nos bares da Lapa e Cidade Nova, as rodas embaladas ao som de flauta, cavaquinho e violão foram a rede social pela qual o Choro se espalhou pela cidade. E por que tamanha identificação com a cultura do Rio? Na opinião de Cazes, há nessas rodas até os dias de hoje uma camaradagem temperada com humor, que é a própria alma carioca. Dessa forma, em pouco tempo o novo jeito de tocar de forma leve e improvisada ganhou importância nacional, e o choro conquistou uma cultura musical de porte, capaz de reciclar novas informações e de agregá-las ao seu contexto.
A qualidade artística de seus primeiros intérpretes e compositores foi o que permitiu que o choro se transformasse numa das principais formas de expressão da então recente camada média urbana do Rio: de um lado, Joaquim Callado levava o gênero aos salões de concerto e festas familiares; de outro, Ernesto Nazareth embalava a noite em casas de piano e salas de cinema. Isso sem falar das apresentações de Chiquinha Gonzaga nos teatros e de Anacleto de Medeirosnos palcos.
Elemento vital para os chorões, fosse na casa de Tia Ciata ou nos bares da Lapa e Cidade Nova, as rodas embaladas ao som de flauta, cavaquinho e violão foram a rede social pela qual o Choro se espalhou pela cidade. E por que tamanha identificação com a cultura do Rio? Na opinião de Cazes, há nessas rodas até os dias de hoje uma camaradagem temperada com humor, que é a própria alma carioca. Dessa forma, em pouco tempo o novo jeito de tocar de forma leve e improvisada ganhou importância nacional, e o choro conquistou uma cultura musical de porte, capaz de reciclar novas informações e de agregá-las ao seu contexto.
Quem nunca escutou Tico-Tico no Fubá, Brasileirinho, Carinhoso ou mesmo o nome de Pixinguinha, Chiquinha Gonzaga e Ernesto Nazareth? Pra quem já escutou, mas não se lembra ao certo, esses são alguns dos nomes e músicas que marcaram a história do Chorinho, considerado a primeira música popular urbana típica do Brasil.
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